quinta-feira, 20 de setembro de 2012

MANIFESTAÇÃO DIA 23 - CAMPO SÃO BENTO


                                                                 Niterói, 20 de setembro de 2012.

 Ofício 113/12                                                                             

Aos

DEFENSORES DE NITERÓI:      


MANIFESTAÇÃO

PANFLETAGEM

* DIVULGAÇÃO DO NEPOTISMO E SUBSERVIÊNCIA EM NITERÓI:
(SECRETARIAS REGIONAIS “O FEUDO” - VOTAÇÃO PUR/2002, ETC...).

* CANDIDATOS QUE ASSINARAM A CARTA DE TRANSPARÊNCIA.


* DIA: 23-09-2012 - DOMINGO
* HORÁRIO: 10:00h
* LOCAL: CAMPO DE SÃO BENTO (R. GAVIÃO PEIXOTO)

PARTICIPAÇÃO:

- CCOB - CONSELHO COMUNITÁRIO DA ORLA DA BAIA DE NITERÓI
- FOTECS - FÓRUM DE TRANSPARÊNCIA  E CONTROLE SOCIAL
- FOPUR - FÓRUM DE POLÍTICA URBANA
- AMABV - ASSOCIAÇÃO DE MORADORES E AMIGOS DA BOA VIAGEM
- OSN - OBSERVATÓRIO SOCIAL DE NITERÓI
- DN - DESABAFO NITEROIENSES 
- NCV - NITERÓI  COMO  VAMOS.


CONHEÇA COMO ATUAM  OS POLÍTICOS DE NITERÓI.

PENSE E VOTE CERTO, PARA TER UMA CIDADE MELHOR!

PARTICIPE E DIVULGUE!

                                                                             
A DIRETORIA DO CCOB – “EM DEFESA DA TRANSPARÊNCIA EM  NITERÓI”

domingo, 16 de setembro de 2012

A Transparência foi pras ruas!!!

Integrantes do Fórum da Transparência foram este domingo para a Praia de Icaraí dar transparência aos atos de seus candidatos... Ainda tem muito candidato que não assinou a carta compromisso. Peça a seu candidato agora e vamos juntos cobrar depois seu cumprimento!








sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A TRANPARÊNCIA VAI PRA RUA


Esta confirmada para domingo, dia 16, as 9:00 , em frente ao cinema Icarai,
a primeira manifestação organizada pelo Fórum da Transparência para
divulgar a relação dos candidator que assinaram a Carta Compromisso.

É muito importante sensibilizar a população sobre a importância de
escolher candidatos que garantam ao cidadão o DIREITO A INFORMAÇÂO.
Todo candidato está convidado a ir para rua mostrar para a população,
que assumiu este com,promisso. Podem convocar seus cabos eleitorais,
bandeiras, …..

Secretaria Executiva   

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Ponto para a sociedade civil de Niterói: Ficha Limpa aprovada

Aprovado hoje, em 1ª votação na Câmara de Vereadores, o projeto de emenda à Lei Orgânica do Município de Niterói que estabelece a obrigatoriedade de Ficha Limpa para todos aqueles que venham a ser nomeados para cargos comissionados no âmbito dos poderes Executivo e Legislativo. Essa é uma antiga luta do CCOB e do Grupo Fé & Cidadania, que foi também objeto de projeto de lei do vereador Renatinho
Psol em 2010, e que, agora, por pressão do Fórum da Transparência Niteroi, tomou a forma de emenda à Lei Orgânica, assinada por todos os vereadores. Antes do final deste mês, deverá ocorrer a 2ª votação, sacramentando, assim, a aprovação da referida emenda.
Ponto para a sociedade civil de Niterói, em sua luta por ética e transparência na política!


http://jornal.ofluminense.com.br/editorias/politica/niteroi-tera-sua-lei-da-ficha-limpa
"A Câmara Municipal de Niterói aprovou, em primeira discussão, por unanimidade, o projeto de emenda à Lei Orgânica Municipal (LOM) 01/2012, instituindo a “Ficha Limpa” em Niterói. Com a aprovação, fica vedada a nomeação ou designação para qualquer cargo, emprego ou função pública na administração pública municipal e no Legislativo, de quem for inelegível em razão de condenação decorrente de ato ilícito, os chamados “fichas sujas”.
O vereador Renatinho (Psol) tinha criado um projeto de lei semelhante em 2010, porém não tinha sido levado a votação. Este ano, o vereador Rodrigo Farah (PMDB) criou o projeto de emenda que instituía a “Ficha Limpa” apenas para os cargos de direção e chefia. Depois de algumas discussões, algumas entidades do município sugeriram que os dois projetos fossem unidos. Foi criada, então, uma emenda alterando o texto do projeto de Farah, que passou a incluir todos os cargos. O texto foi assinado por todos os vereadores.
A matéria terá que cumprir dez dias de prazo, conforme as regras do Legislativo municipal, e retornar ao plenário para segunda discussão e votação. "


Art. 1º - Fica incluído o §7º do artigo 150 da Lei Orgânica do Município de Niterói, com a seguinte redação:

Art. 150 - ........................

(...)

§ 7º É vedado à nomeação ou designação para qualquer cargo, emprego ou função pública de livre nomeação e exoneração na Administração Pública Municipal de Niterói, Direta e Indireta, Autárquica ou Fundacional dos Poderes Executivo e Legislativo, de quem seja inelegível em razão de condenação decorrente de ato ilícito, nos termos da Legislação Federal, Lei Complementar nº. 135/2010. 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Projeto de Iniciativa Popular de Reforma Política


Prezad@s Lutadores/as por uma reforma politica com participação popular
A Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político é uma articulação política da Redes, Fóruns e Movimentos da sociedade civil e desde 2005 tem se organizado pela aprovação de uma reforma ampla do sistema político. O MCCE ( Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral) tambem é uma articulação da sociedade civil que luta pelo fim da corrupção eleitoral. O MCCE ja organizou duas iniciativas populares importantes: lei da ficha limpa e lei contra a compra de votos.

Estas duas articulações lançaram em agosto a INICIATIVA POPULAR PARA A REFORMA DO SISTEMA POLITICO. Como sabemos precisamos coletar 1.500.000 assinaturas para dar entrada no Congresso com o projeto de lei. Para isso estamos organizando uma semana nacional de coleta de assinaturas, a semana de 15 de novembro.

Estamos lançando o desafio que cada um e uma de nós colaborem coletando 30 assinaturas e repassando este email para mais 3 pessoas. Anexo encaminhamos o folder e formulario da Iniciativa Popular e o texto registrado em cartorio com a proposta na integra. O endereço para envio dos formularios consta no proprio formulario.

É possivel tambem assinar a Iniciativa Popular via site.

Abaixo seguem outras informações importantes

- Formulário para coleta de assinaturas
- Folder iniciativa popular com formulário

Moedas do escambo: propina, bola, pedágio

OEstadão 02 de setembro de 2012
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,moedas-do-escambo--propina-bola-pedagio-,924751,0.htm

JORNALISTA, PROFESSOR , TITULAR DA USP, É CONSULTOR , POLÍTICO, DE COMUNICAÇÃO TWITTER: @GAUDTORQUATO , GAUDÊNCIO, TORQUATO, JORNALISTA, PROFESSOR , TITULAR DA USP, É CONSULTOR , POLÍTICO, DE COMUNICAÇÃO TWITTER: @GAUDTORQUATO , GAUDÊNCIO, TORQUATO - O Estado de S.Paulo
Quem pratica o maior dano às instituições? A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, com a franqueza da linguagem mineira, não tem dúvidas: é a corrupção. E puxa a orelha dos corruptos quando compara a vida a uma estrada: não adianta uma pessoa andar mil quilômetros em linha reta se entra na contramão e bate em alguém. E ensina: "Não dá para um cidadão ir dormir imaginando que no espaço público está fazendo alguma coisa errada".

A elevação moral que se pinça da peroração da magistrada não chega a comover os travesseiros dos malfeitores, que continuam, em nossos trópicos cheios de contramão, a dormir o sono dos justos. Só abrem os olhos quando acordados pelo ferrão da Justiça. Mesmo assim, quando acordam se mostram dispostos a "sacudir a poeira e dar a volta por cima". Qualquer semelhança com o Grupo OK, do ex-senador Luís Estevão, que vai devolver R$ 468 milhões aos cofres públicos, não é mera coincidência. O fato é que, apesar dos esforços do Ministério Público e do Judiciário para multiplicar diques de contenção, ondas de corrupção continuam a devastar o terreno da administração pública nas três instâncias da Federação.
Eliminar as manchas de corrupção do corpo do Estado é tarefa complexa. A realidade mostra que não se muda uma cultura por decreto. O vírus da corrupção, como é sabido, inoculou-se nas veias da Nação em seu berço civilizatório, espraiando-se por ciclos históricos, imbricando-se aos governos, adentrando os compartimentos legislativos e deitando raízes no sagrado corpo da Justiça. Voltemos ao passado: em 1.º de maio de 1500, na famosa carta do Descobrimento do Brasil, ao pedir a el-rei a "graça especial" de mandar vir da Ilha de São Tomé seu genro, Jorge de Osório, que lá estava preso, Pero de Vaz de Caminha abria o repertório de proveitos, adjutórios e jeitinhos que circundam (e corroem) a vida de nossas instituições políticas e sociais. Os pequenos desvios de ontem deram lugar aos gigantescos escândalos atuais, dentre eles os mensalões, o caso Luís Estevão, os bingos e cartões corporativos, os sanguessugas (ambulâncias), a CPI das ONGs, etc. Hoje o custo das "coisas erradas" na administração pública é estratosférico: entre R$ 80 bilhões e R$ 100 bilhões, segundo estudo da Fiesp, algo em torno de 1,4% do PIB ou mais de 20% dos recursos movimentados pela corrupção no mundo, que a Transparência Internacional calcula em US$ 1 trilhão por ano.
A indagação é rotineira: por que os malfeitores continuam a agir de maneira desabrida? Conhece-se a resposta: porque as causas que determinam comportamentos erráticos persistem. Elas abrigam o cenário institucional e as mazelas abertas pelo Estado, a partir da empedernida burocracia e da escancarada impunidade. Veja-se esta última. Análise feita pela Controladoria-Geral da União dá conta de que a probabilidade de um funcionário corrupto ser punido é de menos de 5%. Logo, a prática de "criar dificuldades para obter facilidades" ganha corpo na vasta seara das administrações. Adiantar expedientes, "fabricar" textos de licitações para beneficiar grupos, liberar recursos estão entre os exercícios que entram na contramão apontada pela ministra Cármen.
Nesse ponto, o Estado hipertrofiado sobe a montanha burocrática. Visões obsoletas e grupos indolentes esbarram nos obstáculos: restrições comerciais; medidas que desestimulam a produção; vieses protecionistas; fartos subsídios para uns produtos e regras pesadas contra outros, falta de celeridade da Justiça, farta, confusa e injusta legislação tributária e ausência de planejamento. Esse é o fertilizante jogado no terreno da corrupção, onde nasce a equação que junta estruturas arcaicas e quadros esfomeados. Dessa forma, as florestas da União, de Estados e municípios garantem a moeda do escambo da res publica: a propina, a bola, o pedágio, as comissões.
O exercício da corrupção, oportuno registrar, é também facilitado pelo contingente de jardineiros dispostos a semear o vírus. Veja-se: o número de pessoas em cargos de confiança no governo federal, 90 mil, facilita a extensão de ilícitos (nos EUA não ultrapassa os 10 mil e na Inglaterra não passa de 300). Por último, vale destacar que a temperatura ambiental também propicia a proliferação da doença. Afinal, mais de 70% da população, segundo o Ibope, se diz tolerante com a corrupção, enquanto o porcentual que admite ter cometido algum deslize ético e poderia cair na malha corruptiva, caso fosse nela jogado, é até maior. Ou seja, o jeitinho para driblar os caminhos da lei e substituir as retas pelas curvas parece encarnado na alma popular, o que remete a uma reflexão sobre os valores que formam o ethos nacional, entre eles, a flexibilidade, a improvisação, a criatividade, a rebeldia, o gosto para fugir à norma estabelecida.
Sérgio Buarque de Holanda, no clássico Raízes do Brasil, já contrapunha nossa tradição cultural à herança nórdica protestante. Cultivamos um "individualismo amoral", que descamba na ausência do associativismo racional típico dos países protestantes, o que explica nosso atraso social. Não conseguimos cultivar o controle racional dos afetos. A nossa ética joga os interesses de curto prazo sobre os de longo prazo.
Sob essa moldura comportamental, o que fazer para tapar os buracos abertos pelos aríetes da corrupção? A reforma da gestão do Estado, que pressupõe ações que coíbam práticas ilícitas, como o orçamento impositivo, pelo qual o Executivo se obrigaria a executar a programação orçamentária aprovada pelo Congresso. Hoje, com o orçamento autorizativo, a liberação de recursos passa por um extenso corredor, dando margem a manipulações. Na outra ponta, fechar as portas da impunidade e acelerar os processos contra os meliantes, ao mesmo tempo que todos os centavos surrupiados deveriam ser devolvidos ao Tesouro. Para começo de conversa.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

CONTRATAÇÃO SEM CONCURSO PELA PREFEITURA É DENUNCIADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro apresentou, em 14 de junho de 2012, representação por inconstitucionalidade da Lei Municipal nº 2794/2010, que autorizava o Prefeito contratar sem concurso público. No seu pronunciamento o MP considerou que a lei vai contra diversos dispositivos da Constituição Federal: artigos 5º, inciso LIV, 37, caput e incisos II e IX.
A ação foi iniciada pelo ofício do Observatório Social de Niterói, de 29 de setembro de 2010, junto à Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania de Niterói, denunciando a ilegalidade do projeto de lei que permitia a Prefeitura contratar sem concurso público. Esse projeto foi aprovado pela Câmara de Vereadores de Niterói em 20 de dezembro  de 2010, e se tornou a Lei nº 2794.  Em seu pronunciamento o Subprocurador Antonio José Campos Moreira solicita que seja concedida medida cautelar de inconstitucionalidade  pedindo o fim da eficácia da Lei nº 2794 e notifica o Prefeito e o Presidente da Câmara para prestarem informações.